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GIRO DE MERCADO - GRÃOS

Com a safra de grãos brasileira caminhando para o fim, todos os olhares do mercado se voltam para a safra dos Estados Unidos. Com as lavouras americanas em fase crítica de desenvolvimento, qualquer notícia sobre o clima na região do cinturão produtivo pode alterar o mercado. Segundo a agência Reuters, existe uma preocupação sobre o rendimento da safra americana, o que vem fazendo com que o mercado oscile entre altas e quedas, principalmente para a soja. Até o fechamento desta edição, havia informação que 70% da área estava em boas condições.

O mês de agosto é importante para a definição sobre a produção norte-americana, para a safra de soja, estima-se uma produção acima de 120 milhões de toneladas, caso isso aconteça, os preços tendem a patamares mais baixos na Bolsa de Chicago (CBOT). O quadro de oferta e demanda também está instável, uma guerra comercial entre chineses e norte-americanos tem gerado expectativas e pode alterar os estoques finais nos Estados Unidos. Caso o impasse não se resolva, a diminuição da exportação de soja para a China pode levar os estoques americanos aos níveis mais altos da história.

Diversas consultorias e associações acreditam que se esse impasse não for resolvido, a China, maior compradora de soja no mundo pode passar a comprar mais do Brasil, aumentando as exportações brasileiras. Com essa possibilidade de aumento de exportação para a China, acredita-se que a área plantada com soja na safra 2018/19 no Brasil deverá crescer de 3 a 5 por cento. Apesar dos preços ruins em Chicago, devido as previsões de produção norte americanas e redução na venda para os Chineses, os produtores brasileiros têm o dólar e os prêmios no porto a seu favor. Assim o bom momento tem sido aproveitado. Segundo a Reuters, as exportações diárias de soja do Brasil registraram um forte ritmo em julho.

Segundo o levantamento de safra da Conab de julho de 2018, a safra de grãos brasileira 2017/2018 deve passar de 220 milhões de toneladas, será a segunda maior da história. Perdendo somente para a safra passada que chegou aos 237,7 milhões de toneladas. Apesar da produção ser menor, a área deve ser a maior já registrada com 61,6 milhões de hectares. A colheita da soja no Brasil praticamente terminou e os bons resultados para a cultura levaram a produtividade a atingir 3.382 kg/ha, um novo recorde na produtividade média.

A produtividade dessa safra é resultado da aplicação de um bom pacote tecnológico, aliado a precipitações e temperaturas favoráveis. Entre as culturas avaliadas, a soja registrou o maior volume de área semeada. Apesar, de impactos climáticos registrados na segunda safra de milho, 67% do volume produzido do grão virá da “safrinha”.

O desempenho poderia ser melhor, se não houvesse redução de área do milho primeira e segunda safras, em razão de expectativas de mercado e maior rentabilidade na soja. Para a safra 2018/2019, a área plantada na primeira safra de milho deverá cair, uma vez que a soja tem sido mais atraente aos produtores. Porém, haverá uma recuperação na safra de milho de inverno, conhecida como "safrinha", mas que nos últimos anos vem respondendo pela maior parte do cereal brasileiro. Somando-se as duas safras, espera-se um leve crescimento no plantio do cereal, já que a safrinha compensará a queda na safra de verão.

O avanço tecnológico, com variedades de ciclo mais curto de soja e milho, permitiu que o Brasil produzisse mais cereal no inverno, o que ajudou o país a alcançar à segunda posição na exportação global do grão, atrás dos Estados Unidos.

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