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13 ANOS DO PROGRAMA DE QUALIDADE DE LEITE DA COOPERVASS, O QUE MUDOU?

Há 13 anos, a COOPERVASS diante das mudanças nas legislações e com objetivo de melhorar a qualidade dos produtos produzidos em seu laticínio, lançou o Programa de Qualidade de Leite COOPERVASS e implantou uma tabela de pagamento por qualidade que bonificava quem produzisse com qualidade e penalizava quem não cumprisse com as normas.

Com o suporte técnico desde então, o trabalho de melhoria da qualidade do leite continua sendo feito e as diferenças no pagamento de quem produz com qualidade e quem não produz pode chegar a 0,42 centavos por litro. Nesses 13 anos, podemos observar que muitos produtores se conscientizaram e aproveitaram a oportunidade de ganhar mais na bonificação. Organizaram seu retiro, melhoraram sua ordenha e o cuidado com os animais, compraram tanque de expansão individual e recorrem aos profissionais da empresa sempre que precisam de alguma recomendação técnica.

Com isso, de 2005 a 2019, as médias dos resultados de CBT dos produtores vem caindo, porém muito ainda tem a se fazer para o leite todo ficar dentro dos padrões. Em 2007 a média era 1.200.000 UFC/mL de leite, hoje é de 643.000 UFC/mL de leite. Chegando em 2014 a atingir seu valor mínimo de 110.000 UFC/mL de leite, considerando a média aritmética dos resultados dos produtores (fonte: dados da COOPERVASS - Clínica do Leite/Esalq USP).

Outra observação que chama atenção com relação ao histórico de análises dos produtores são os resultados de proteína e gordura. Quando observamos as médias desde 2006, vemos que os teores de gordura e proteína são cíclicos variando dentro do ano de 3,86 a 3,28 e 3,32 a 3,00, respectivamente. Sendo que para os dois parâmetros, no mês de julho observa-se os maiores valores e no mês de janeiro os menores valores (fonte: dados da COOPERVASS - Clínica do Leite/Esalq USP).

Já com relação a CCS não foi observada evolução na média dos produtores ao longo destes anos. Para lembrar o que cada análise nos diz, começamos pela CBT, que está relacionada a limpeza de animais e equipamentos e refrigeração do leite, para o produtor alcançar as bonificações, o trabalho é simples e rápido, e não é caro. Já melhorar a CCS requer mais tempo e dedicação por parte de técnicos e produtores, já que na maioria das vezes será necessário melhorar a saúde do animal e controlar as mastites.

A gordura e a proteína são parâmetros mais difíceis de mudar, neste caso os resultados dependem da raça do rebanho, fase de lactação, volume de leite produzido, volumoso e concentrado utilizados nas propriedades, e mesmo fazendo muitos ajustes, muitas vezes os resultados são muito sutis.

Hoje, a tabela de pagamento da COOPERVASS dá uma ênfase grande a CBT, que além de ser fácil de controlar, é a que gera mais bonificação, ou descontos caso esteja fora do padrão.

Diante das novas normas IN76 e IN77, produtores com CBT acima de 300.000 UFC/mL em 3 meses consecutivos podem ter sua captação de leite suspensa. Por isso é importante que os produtores se adequem, já que é um parâmetro fácil de atingir.

O resultado ao longo desses anos mostra que para CBT já evoluímos bastante, mas ainda há muito o que se fazer. Os produtores que precisarem de ajuda para atingir os parâmetros de CBT e também de CCS podem entrar em contato com a equipe do laticínio para uma visita. Já os que quiserem uma avaliação sobre a gordura e proteína, podem entrar em contato com a equipe da Fábrica de Ração pelo telefone (35) 3241-5950.

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