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A SAFRA DE MILHO NO ANO DE 2019

Inicia-se o mês de maio de 2019 e os produtores rurais de nossa região continuam no árduo trabalho de colheita da safra de verão. Na agricultura temos uma fábrica a céu aberto, logo enfrentamos todas as adversidades do clima e este ano não foi diferente. No mês de janeiro tivemos excesso de temperatura e chuvas mal distribuídas, já em fevereiro e março tivemos excesso de chuvas, que atrapalharam a colheita de grãos e forragens em nossa região.

A alta pluviosidade também afetou a pecuária leiteira, principalmente na ensilagem, já que os dois meses de chuvas atrasaram o processo de colheita e os produtores acabaram colhendo plantas fora do padrão ideal. Diante disso, a silagem produzida apresenta excesso de matéria seca, o que acarretará na diminuição do consumo pelos animais e consequentemente quebra da produção. Foi possível visualizar o efeito das chuvas em lavouras colhidas com máquinas automotrizes de forragem, que demoraram o dobro do tempo necessário para ensilar a área.

Os produtores de grãos também foram afetados pelo excesso de chuvas, atrasando a colheita da safra de verão. Na cultura do milho ocorreram casos de lavouras que chegaram a tombar em virtude dos ventos fortes durante as tempestades. Já a cultura da soja é mais complicada, pois se não for colhida na época correta, as vagens se abrem e derrubam os grãos no solo, acarretando perdas.

Para a safrinha, o clima até o momento foi propício, não só em nossa região, mas também em outras localidades. Em virtude das condições climáticas adequadas, haverá incremento da produtividade principalmente nas culturas de milho, feijão e aveia forrageira.

Os produtores de grãos dos EUA também foram afetados pelas intempéries climáticas, que causaram enchentes e alagamentos em alguns estados. O alagamento das estruturas de armazenamento de grãos ocasionou a perda dos estoques dos silos graneleiros. Em relação às lavouras, os americanos realizam os plantios de forma mais intensa entre o final de abril e início de maio. Logo, as lavouras não foram afetadas, pois o plantio ainda não tinha se iniciado.

O que todos produtores estão perguntando é: como deve ficar os preços da saca de milho e soja?

No caso do milho, o mercado sinaliza uma estabilidade de preços para os próximos meses, variando entre R$ 33,65 e R$ 36,10 para a saca armazenada em Campinas – SP. O que muitos estão em dúvida é se as perdas ocorridas nos EUA irão influenciar os preços, mas a tendência é que não serão influenciados, já que teremos uma safra de inverno abundante de milho. Grande parte da produção desse cereal é consumida no Brasil e apenas uma pequena fração é exportada. Quanto a soja, a bolsa de Chicago sinaliza queda nas cotações em virtude de safras altas na América do Sul, além de uma alta intenção de plantio na América do Norte.

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